sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

SEXUALIDADE


O que e contato sexual?

Muitas pessoas têm dúvidas sobre o que é "contato sexual". Imaginam que é somente uma penetração do pênis na vagina ou penetração com ejaculação.
Na verdade, qualquer contato pênis-vagina, pênis-vulva, pênis-ânus, pênis-boca é considerado um contato sexual. Lembre-se de que a vulva é a parte externa da vagina.
A mesma coisa se for contato da vulva com a boca do parceiro.

Não é necessária a ejaculação para contaminar uma pessoa. Nem qualquer secreção no pênis. Basta apenas o contato entre os dois.
Qualquer contato sexual pode transmitir doenças sexualmente transmissíveis como AIDS e HPV.
Portanto, em qualquer contato sexual, o pênis deve estar protegido pela camisinha masculina. Essa é a única maneira de evitar (prevenir) as doenças sexualmente transmissíveis.
Apenas no caso de evitar (prevenir) a gravidez é que a camisinha masculina deve ser colocada antes da ejaculação. Mas nesse caso não haverá proteção contra as doenças sexualmente transmissíveis.
                
                       Retrato do Comportamento Sexual do Brasileiro

Ministério da Saúde no Brasil informa que menos da metade dos brasileiros usa camisinha em relações sexuais casuais, ou seja, relações sexuais de risco.
MS divulga retrato do comportamento sexual do brasileiro.
Foram realizadas oito mil entrevistas com homens e mulheres entre 15 e 64 anos. A análise das informações auxiliará na execução e na avaliação da política para a AIDS e outras doenças sexualmente transmissíveis.
O Ministério da Saúde realizou pesquisa sobre comportamento sexual do brasileiro. Entre os meses de setembro e novembro de 2008, pesquisadores percorreram as cinco regiões do País para fazer oito mil entrevistas com homens e mulheres entre 15 e 64 anos. A análise das informações auxiliará na execução e na avaliação da política para a AIDS e outras doenças sexualmente transmissíveis. De acordo com o estudo, 77% dessa população (66,7 milhões) teve relações sexuais nos 12 meses que antecederam a pesquisa.

“Uma coisa nova, que surge, é a internet como espaço de encontro, o que vai exigir do governo novas estratégias, novas abordagens para lidar com essa realidade”, afirmou o Ministro da Saúde, José Gomes Temporão, na apresentação do estudo, que contou com a participação do secretário de Vigilância em Saúde, Gerson Penna, e da diretora do Departamento de DST/AIDS do Ministério, Mariângela Simão. “Em sites de relacionamento, como o Orkut, blogs e outros espaços na rede mundial de computadores, o Ministério vai ter de entrar e levar informações, discutir, entrar em debates. Qual é a informação central? Não pode haver relacionamento sem uso de preservativo. O preservativo é a maneira mais segura de se prevenir a infecção com o vírus HIV”.

Temporão salientou que, a cada ano, há 33 mil novos casos de HIV no Brasil. “Um estudo recente mostra que, a cada dois casos diagnosticados que iniciaram o tratamento, existem cinco outros que não foram ainda diagnosticados”, observou, alertando sobre as mudanças de comportamento visualizadas a partir da pesquisa.

As principais diferenças de comportamento estão entre homens e mulheres. Entre eles, 13,2% tiveram mais de cinco parceiros casuais no ano anterior à pesquisa; entre elas, esse índice é três vezes menor (4,1%). 10% deles tiveram, pelo menos, um parceiro do mesmo sexo na vida, enquanto só 5,2% delas já fizeram sexo com outras mulheres. A vida sexual deles também começa mais cedo – 36,9% deles tiveram relações sexuais antes dos 15 anos; entre elas, esse índice cai para menos da metade, 17%. A pesquisa traz ainda recortes por escolaridade e região. Nesses dois casos, não há diferenças estatísticas relevantes.

“Temos de redobrar a disseminação de informação, a educação, a disponibilização gratuita de preservativos. O Ministério está comprando um bilhão de camisinhas, neste momento, para ampliar o acesso”, pontuou o ministro, sobre a prevenção ao HIV. “A pesquisa já levanta o alerta de que principalmente os mais jovens estão usando, e as pessoas de mais idade estão usando menos. Evidentemente, toda essa informação apurada a partir da pesquisa é um material fundamental para o Ministério poder rever suas políticas e suas estratégias no enfrentamento da doença.”

Temporão defendeu, ainda, que não se banalize a doença. “Isso é um risco sempre presente. À medida que você avança e conquista um patamar diferenciado no tratamento, com o uso do coquetel – o que melhora profundamente não só a sobrevida como a qualidade de vida –, há sempre um risco de banalização, de se pensar que essa doença é tratável e que basta tomar o remédio e está tudo bem”, disse o ministro. “Isso não é verdade. Nós sabemos que é muito melhor viver sem a doença do que com a doença.” 



                                                        Incapacidade de orgasmo feminino

Outra disfunção sexual feminina muito comum é a incapacidade em a mulher obter orgasmo na maioria das relações sexuais, ou mesmo nunca ter obtido um orgasmo (anorgasmia).
É importante nesses casos saber se a incapacidade ocorre somente na relação sexual ou até mesmo na masturbação feminina. Mulheres que tem orgasmo por meio da manipulação do clitóris ou da masturbação não podem ser consideradas como portadoras de anorgasmia.
Uma causa relacionada pode ser a falta de desejo sexual, mas nem sempre existe relação entre a falta de desejo e a falta de orgasmo.
O orgasmo sexual feminino é um assunto complexo do ponto de vista social, cultural e religioso.
Fisicamente, no campo biológico é fácil de descrever e teoricamente fácil de se obter.
Do ponto de vista biológico, o orgasmo feminino é bem definido, existindo até imagens de ressonância nuclear magnética de uma mulher durante o orgasmo. Talvez a causa mais comum da dificuldade de atingir o orgasmo em mulheres é o equívoco sobre a resposta sexual normal das mulheres e desconhecimento da anatomia genital, o que não é incomum entre as mulheres e seus parceiros sexuais. Enquanto algumas mulheres podem obter orgasmo por meio da penetração vaginal por si só, muitas exigem estímulo clitoridiano para atingir o orgasmo. Expectativas irrealistas, má técnica e a clara falta de comunicação entre os parceiros certamente contribuem  para esse problema.
Mas, na prática, o orgasmo é supervalorizado como manifestação de apreço sexual, desejo sexual e desempenho sexual.
Muitas mulheres afirmam que não precisam ter orgasmo para se satisfazer sexualmente.
O que se deve evitar é a ditadura do orgasmo, a necessidade imperiosa em ter orgasmo em todas as relações sexuais, pois isso a
caba por depreciar a mulher como um ser humano e, aí sim, causar a falta de desejo sexual ou mesmo a aversão sexual definitiva.
Novamente o médico ginecologista pode ajudar a mulher em suas dúvidas e recomendar tratamentos que possam ser realizados ou opções disponíveis para avaliações por parte de outros especialistas.


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